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Avernicismo

Os Avernicistas veneram os Avérnicos, indivíduos que teriam sido escolhidos pela poderosa Aldrava Primordial para liderar a civilização...

A bilhões de anos atrás, no alvorecer da própria criação, as Guardiãs chegavam ao fim de sua existência, e temendo que não estariam presentes para proteger o destino de seus filhos nas eras seguintes, a Aldrava Primordial foi forjada nas profundezas do Abismo Primal

Mas o lendário artefato era apenas metade da chave, pois a Aldrava deveria escolher um, ao qual se uniria para compartilhar a Benção do Avérnico.

O Manuscrito da Aldrava conta que o escolhido se tornaria um Avérnico, e a Aldrava fundiría-se ao seu portador, conjurando a ele uma Arma, cuja qual ele masterizaria em sua existência.

Como resultado da Benção, os Avérnicos poderiam acessar as memórias de suas antigas existências, sendo um instrumento divino que modelaria o próprio balanço do mundo.

Com o passar das eras, 10 (dez) encarnações de Avérnicos viveram no mundo, entre Goblins, Razalans e outras espécie. Mas depois do Blecaute, Lazan, o último dos Avérnicos, desapareceu sem deixar rastros, criando rumores sobre a possível chegada de um novo Avérnico no mundo.

AvérnicoArmaTraços
HerodusCajadoUnião, Ubuntu, Paz
MinoCruzDespertar, Fé, Espiritualidade
JoromurArcoBravura, Caça, Conexão
ValamikaEspadaResiliência, Justiça, Vingança
RugroHarpãoExploração, Aliança, Reconstrução
AlastorOrbeGuerra, Ódio, Repressão
YsanarTábuaRenascimento, Magia, Conhecimento
ValisCorrentesLiberdade, Justiça, Luta
BeremordJarroFartura, Beneolência, Bondade
LazanTridenteDomínio, Poder, Liderança

Herodus

No início dos tempos, contam as lendas que os Razalans formaram as primeiras civilizações nas Ilhas Flutuantes, conhecidas como o Território Ivérnico.

Naquela época, milhares de anos antes do Blecaute, a Magia ainda era pouco conhecida, e mesmo aqueles que tinham potencial, não sabiam explorá-la corretamente.

Foi então que num período sombrio de invasões selvagens, os Guardiões visitaram o continente de Vônimus, e presentearam o Monarca do Primeiro Reino Razalan com um artefato lendário conhecido como A Aldrava.

A Aldrava se fundiria a Herodus, conjurando um Cajado que seria o símbolo da união do Povo Razalan nos tempos antigos.

Com o poder do Cajado de Herodus, os Razalans expulsaram as primeiras invasões selvagens, e estabeleceram seus Reinos e se uniram sob uma única bandeira, num período de paz e prósperidade que duraria mais de 3 gerações.

O Rei viveu tranquilamente por toda sua vida, e ficou conhecido como o Avérnico da União, Ubuntu e da Paz, passando seus aprendizados ao Povo Razalan.

Ensinamentos

  • Trabalharás arduamente para trazer a união de seu Povo.
  • Combaterás as ameaças do mal à sua porta.
  • Usarás seu poder apenas para trazer a Paz.

Minali

Por muitos anos, Herodus governou o mundo Razalan sustentado na sabedoria e no poder da Aldrava Primordial.

Mas uma grande tempestade se aproximava, pois muitos almejavam obter o poder do Avérnico, e no dia da morte de Herodus, em meio a confusão, uma grande Guilda de Bandidos invadiu o perímetro das Torres Reais, levando a Aldrava à força para seu esconderijo.

O Rei dos Ladrões pretendia se unir a Aldrava e receber sua benção, mas o que ele não esperava, é que o artefato dos deuses teria vontade própria, e ao invés de se vincular ao Rei dos Ladrões, teria escolhido um de seus servos, Minali, uma jovem Razalan que havia se juntado a Guilda no próprio dia da invasão.

Minali receberia a benção da Aldrava, e em instantes, o artefato se transformaria na Arma que ele masterizaria por toda sua vida, uma curiosa Cruz.

Mas o Império real localizaria e invadiria a Guilda dos Ladrões, capturando todos seus integrantes, inclusive Minali.

Por ter roubado a Benção da Aldrava, Minali foi condenada à mais vergonhosa das punições, a execução pública.

Mas Minali tinha feito uma descoberta incrível. E foi no dia da execução, que a jovem portadora conjuria a própria imagem do Imperador, provando ao povo que Minali seria uma Avérnica capaz de se comunicar com os espíritos do passado através do poder de sua Cruz.

O Povo entendeu que essa era a vontade dos Guardiões, e desejou que Minali se tornasse a nova imperadora. Mas a realeza temia que a vinda de Minali sujaria o sangue real, e foi então que a Santa Igreja do Avérnico foi criada, dessa forma, Minali poderia assumir uma posição de respeito, enquanto mantia uma separação clara da linhagem real.

A Igreja instituiria o culto ao Avérnico como uma nova religião, e mudaria toda a percepção do povo Razalan.

Com o poder da Cruz de Minali, a Avérnica reinou como líder da Igreja, levando uma nova Fé para o povo e iluminando os territórios mais sombrios da civilização Razalan. Ela ficaria conhecida como a Avérnico do Despertar, da e da Espiritualidade.

Ensinamentos

  • Usarás o poder da Fé para trazer esperança ao povo.
  • Se conectarás consigo mesmo para compreender sua espiritualidade.
  • Despertarás no próximo a Esperança suprimida pela escuridão.

Joromur

Minali reinou durante anos na Santa Igreja do Avérnico, mas nem todos estavam felizes. Anos atrás, um dos Principes da realeza estava insatisfeito com o rumo das coisas, e abdicara de sua posição real para se juntar a Kol'Banir, um dos Reinos aliados.

De lá, ele planejou um ataque surpresa à sede da Igreja, assassinando Minali covardemente e levando a Aldrava à força num movimento que desestabilizaria todo período de paz conquistado por Herodus, o Primeiro.

Mas a Aldrava representava grande poder, e outros Reinos Razalans que sabiam do ataque aproveitaram a oportunidade para cercar as Forças remanescentes de Kol'Banir na viajem de volta, numa batalha que ficou conhecida como O Massacre de Kol'Banir.

Eles todos buscavam poder, através Aldrava Primordial, mas ironicamente, durante o ataque, o artefato se perdeu, caindo dos longos penhascos de Kol'Banir no coração das Terras Baixas.

Por décadas a Aldrava esteve perdida, até que um caçador Armadon explorando uma caverna nas entranhas das Cavernas de Astraka a encontrou na toca de um terrível Baguar. Ao se fundir com o artefato, o Arco de Joromur foi criado, fornecendo um grande poder ao seu portador.

Joromur domaria o Baguar e faria dele seu fiel aliado, criando um vínculo lendário com uma criatura que muitos acreditavam ser indomesticável. O Caçador se tornaria uma lenda, e reaviveria a chama da Igreja do Avérnico.

Numa época de conflitos, ele combateu criaturas colossais para proteger a integridade dos Reinos Armadons, e mostrou pela primeira vez que a Igreja do Santo Avérnico não pertencia apenas aos Razalans, mas a todos aqueles que acreditavam no poder da Aldrava Primordial.

Sua bravura e determinação lhe renderam diversas estátuas de méritos em grandes reinos Armadons, onde o Avérnico pode ser encontrado montado em um imenso Baguar com o Arco de Joromur.

Joromur ficou conhecido como o Avérnico da Bravura, da Caça e da Conexão. No final de sua vida, Joromur Kanus utilizaria seus conhecimentos para forjar o que se tornaria o Grimo que se tornaria o Olho de Kanus.

Ensinamentos

  • Desafiarás o indesafiável, pois aquele que acredita na Força de Joromur tem o poder para vencer qualquer desafio.
  • Desdenharás das Trevas, pois a Luz de Joromur iluminará qualquer canto obscuro do mundo.
  • Comunharás com a natureza, pois nela encontrarás a saída dos caminhos tortuosos.

Valamika

Quando o Avérnico Joromur se foi, muitos esperavam que a Aldrava deixasse seu corpo e pudesse ser passada para as próximas gerações de Armadons, mas por algum motivo, diferente de todos os outros Avérnicos antes dele, o artefato primordial nunca foi encontrado.

Esse evento intrigou a todos Avernicistas, pois as escrituras afirmavam que ela sempre deixaria o corpo do seu portador no momento de seu último suspiro, assim como narravam as lendas antigas do Rei Herodus e da Sacerdote Minali.

Alguns Rumores diziam que Joromur teria quebrado o vínculo com a Aldrava ainda em vida, pois sabia que um iminente conflito atingiria o mundo ao final de sua vida, e que, a pedido dos Guardiões, teria escondido o artefato em uma localização desconhecida.

Outros Rumores diziam que a Aldrava havia sido roubada, e que estaria em posse de uma corporação muito poderosa. Mas nenhum dos rumores se provaram verdadeiros, e o artefato se manteve esquecido por mais de 4 Décadas.

Nessa época, Astraka era aterrorizada por uma ameaça continental, uma criatura colossal sensciente conhecida como Zolonimir, o Vorme do Vazio. Manuscritos antigos dizem que a criatura teria despertado durante a construção de um dos Reinos Armadons, e em fúria, ela teria percorrido todo o continente destruindo tudo a seu caminho.

Valamika foi a única sobrevivente do antigo reino de Filir'Trakar, o primeiro atingido pela fúria de Zolonimir.
Após sobreviver ao ataque, a Armadon viajou por kilômetros ao norte, na intenção de buscar ajuda em um reino aliado, mas uma poderosa tempestade de areia teria levado a jovem a um Taribu colossal, cujo interior teria se transformado em uma espécie de templo.

Dentro do templo, a jovem Armadon foi guiada à Aldrava pela voz dos antigos portadores, fundindo-se ao artefato e recebendo a Espada de Quatro Lâminas, também conhecida como Espada de Valamika, cujo poder elemental seria crucial para combater o exército de Vormes controlados por Zolonimir.

Valamika comunhou com a voz dos antigos Avérnicos, e jurou que buscaria vingança contra a besta que destruira sua terra natal.

Por mais de 200 anos ela uniu os Povos Armadons, trazendo justiça àqueles que haviam sido vítimas da destruição dos Vormes, além de usar a Espada de Valamika para enviar a temida Zolonimir a uma realidade alternativa.

Ela ficou conhecida como a Avérnica da Resiliência, da Justiça e da Vingança e é venerada até os dias de hoje não apenas pelos Armadons, mas por povos de toda Astraka.

Ensinamentos

  • Vingarás a todo custo aqueles cujos nomes adornam suas feridas.
  • Não sederás às intempéries, pois são elas que eludem a chama da Alizarita no alto da Duna.
  • Usarás sua espada para trazer a justiça àqueles que não podem buscá-la.

Rugro

Antes de Rugro, a Avérnica Valamika havia dedicado toda sua vida combatendo a terrível Vorme do Vazio e os seus estragos nas terras do sul.

No dia em que a Valamika enviou Zolonimir para outra dimensão, o Vorme lançou um último feitiço, arrancando a Aldrava da própria essência da Avérnica, e levando a relíquia consigo para a dimensão do vazio.
Quando o exército de Armadons no campo de batalha vislumbrou a Aldrava entrando no Portal para o Vazio, todos estavam certos que a Era dos Avérnicos havia acabado.

Mas os Guardiões eram sábios, e previam que um dia algo tentaria separar a Aldrava do mundo, e por isso criaram um último mecanismo que conjuraria um portal para a localidade exata do Artefato, caso ele fosse perdido em outra dimensão.

Mais de 300 anos depois da batalha contra Zolonimir, o mundo vivia uma Era de paz e exploração. E dentre tantos outros exploradores, um pequeno Goblin pirata chamado Rugro desbravava os oceanos de Caldera quando uma terrível Tzakarin atacou sua embarcação, o Lugre Rubro.

Durante o combate, a criatura debruçou suas afiadas barbatanas na proa da embarcação, engolindo Rugro no processo.
O restante da sua tripulação abateu a criatura com muito custo, mas o navio estava em pedaços, e o corpo da criatura, junto com Rugro afundaram nas profundezas do oceano.

Depois de algum tempo inconsciente, Rugro despertou de dentro das entranhas decaídas da criatura e um estranho brilho nas profundezas do estomago da besta atraira sua atenção. O brilho cintilante batia com as descrições do Portal descrito no Manuscrito de Herodus, e olhando além do orifício, Rugro avistaria o que seria descrito como uma estranha praia de areias acinzentadas e céu alaranjado, com sombras enormes que se moviam ao horizonte. E ali mesmo, imóvel, jazia a Aldrava Primordial.

Todos haviam ouvido as lendas, mas Rugro jamais imaginou fossem reais, e muito menos que encontraria o Portal nas entranhas de uma criatura ancestral. E num movimento rápido e instintivo, ele mergulhou seu braço através do portal trazendo de volta a relíquia, dada como perdida a mais de três séculos. O artefato agradeceu o Goblin por seu resgate, e vinculou-se a ele transformando-o no primeiro Avérnico dos Mares.

Ao se vinicular a Aldrava, o Goblin recebeu uma poderosa arma que ficaria conhecida como o Harpão Rugro, cujos poderes permitiriam ao seu portador viajar grandes distâncias e uma incrível velocidade, manipular as correntes, além de inúmeros outros poderes.

Com o seu Harpão, Rugro lutou contra um longo período de despertar das criaturas profundas, uma Guerra que por séculos ameaçaria a destruição do povo Valdari. Quando as forças dos reinos de Timéria sucumbiram, foi Rugro quem buscou ajuda aos povos da superfície, criando um pacto de aliança que uniria Goblins e Valdaris nas décadas seguintes. Conhecido como um grande explorador que mapeou as terras profundas de Timéria, Rugro foi crucial na reconstrução dos Reinos destruídos na guerra.

Conhecido como o Avérnico da Exploração, da Reconstrução e da Aliança, Rugro reavivou as chamas da Igreja do Santo Avérnico, levando sua fé para o povo de Timéria.

Ensinamentos

  • Aqueles que explorarem a casa de seus inimigos, estarão explorando suas fraquezas.
  • Unirás os povos ao seu redor, pois a desesperança é covarde e apenas ataca aos solitários.
  • Manterás a integridade de suas bordas, pois muros evitam que inimigos avistem suas derrotas.

Alastor

A milênios atrás, a queda de um Tzakarin ancestral daria início a um período conturbado de Guerra das criaturas profundas contra os reinos submersos de Timéria. O Avérnico Rugro usou seus poderes para acabar com a Guerra, mas muito precisou ser sacrificado.

A aliança entre os povos custaria a Rugro sua própria Aldrava, onde, como condição para salvar os reinos submersos, o Avérnico concordaria em entregar a relíquia primordial para que o próximo portador pudesse ser decidido de forma democrática.

O escolhido pela Aldrava dentre milhares seria um Metaloide, um influente Aristocrata que recebera como benção a Orbe de Alastor.

Mas depois de tantos anos, a Aldrava havia se equivocado. Pois a Alma de Alastor era corrupta como a seiva das trevas, e com o seu poder, aquele que seria conhecido como o Avérnico do Caos instaurou um período de repressão e conflitos, colocando cada povo contra seus iguais, e dando início a uma série de guerras sangrentas que ficariam conhecidas como a Era do Sangue.

A ideologia de Alastor distorcia os conceitos de liberdade e paz, e era regado por uma sede de vingança a todos os povos que haviam confrontado Metalóides em Eras passadas.

Ele ficou conheccido como o Avérnico da Guerra, do Ódio e da Repressão.

Ensinamentos

  • Punirás seu inimigo em público, para que outros saibam do poder de seu punho.
  • Abaterás os iguais de seus traídores, pois para cada erva daninha arrancada, um pomar de ameaças crescerá à sua volta.
  • Arrancarás o mal pela raíz, antes que ele possa nascer.

Ysanar

Por decadas, ninguém ousava desafiar o poder de Alastor como o escolhido, até que pequenas resistências em volta do mundo se uniram, iniciando uma guerra direta para contestar o poder do Avérnico.

Com o poder da lei, dos exércitos e das Igrejas, o Avérnico se auto intitulou o imperador das Terras Místicas e usou toda sua força para impedir que os infiéis o despojassem de seu trono.
E foram quase mil anos depois do início do seu reinado, que corajosos Augúrios desafiaram o poder de Alastor, depondo-o de seu império sombrio, o que ocasionou na sua morte.

A Igreja do Santo Avérnico estava desequilibrada, pois pela primeira vez uma Alma mal intensionada teria usado o poder dos Guardiões para tramar contra o próprio povo. Os Augúrios sobreviventes decidiram que o mundo não estava pronto para o próximo Avérnico, arremessando o artefato nas profundesas do Vulcão Primal.

Ysanar era uma Valdari comum que viveu Eras atrás em Timéria. Ao ser expulsa de seu lar por não ter pago tributos ao Conselho dos Saru, vagou sem esperança pelos vales Sombrios Submersos, além dos limites mapeados do mundo, até que, ao entrar numa Gruta escura, ela acidentalmente encontrou a entrada para a Biblioteca Lendária de Herodus, cuja localização era desconhecida por milênios antes de seu tempo.

Na grande Biblioteca perdida, ela encontrou um dos artefatos mágicos mais poderosos do mundo, conhecido como a Orbe Primeva. Contam as lendas antigas que a Orbe Primeva era um dos Artefatos Primordiais deixados como presentes dos deuses para seus filhos, e que a Orbe era tão poderosa, que poderia tomar a forma de qualquer coisa já houvesse existido no mundo.

Por ser uma fiel seguidora dos costumes Avérnicos, Ysanar pediu a Orbe que se transformasse na Aldrava Primordial, e a Orbe assim o fez.

A Aldrava falou com Ysanar, e profetizou que ela estaria destinada a se tornar uma poderosa Arcanista, transformando-se logo em seguida na lendária Tábua de Ysanar. A Avérnica então passaria anos no isolamento da biblioteca lendária, absorvendo seu conhecimento e tornando-se a primeira Arcanista Tetra-Elemental do mundo.

Anos depois, Ysanar revelou-se ao mundo, anunciando o retorno da Aldrava Primordial e pela primeira vez na história uma Igreja do Santo Avérnico seria fundada em um Reino de Timéria, prometendo restaurar o balanço do mundo e acabar com os conflitos da Era do Sangue.

A Arcanista ficou conhecida como a Avérnica do Renascimento, da Conhecimento e da Magia.

Ensinamentos

  • Com sua mente, desejarás com todo o seu coração. Com seu coração agirás com toda a sua mente.
  • Trarás a Esperança ao mundo mesmo quando as sombras cobrirem o céu com Sangue.
  • Usarás a Magia e deixarás que ela te use, formando o vínculo de um verdadeiro Arcanista.

Valis

Nascido como um prisioneiro de Guerra, Valis era um Metalóide que viajava acorrentado para os reinos das Núvens quando sua Aeronau fora atacada pela resistência Metalóide para livrar seu povo dos grilhões. No processo, a Aeronau seria destruída, e Valis cairia em Caldera, acordando em uma ilha deserta ao sul de Prismus.

Contam os diários da Santa Igreja que Valis, ainda em seus grilhões, teria acidentalmente encontrado um alçapão escondido ao tentar quebrar a casca de uma fruta.

No misterioso Sotão, ele encontraria a lendária Tábua de Ysanar, que se fundiria a ele, livrando-o de sua prisão e se transformando nas Correntes Mágicas de El'gamar, em homenagem ao nome da pacata Ilha.

Ao receber uma segunda chance pela Aldrava Primordial, Valis prometeu que utilizaria seu poder para libertar seu povo da invasão dos Reinos das Terras Mediterrâneas, e da repressão dos Razalans.

Foi graças a Valis que a guerra entre Metalóides e Razalans teria chego ao fim, resultando em um pacto em que eles seriam reconhecidos e respeitados como uma espécie sensciente, cujos territórios não poderiam mais ser contestados por reinos maiores.

Valis velejou por todo o mar e pelo ar libertando e unindo os Reinos Metalóides por todas Terras Místicas, sendo conhecido como o Avérnico da Liberdade, Justiça e da Luta.

Ensinamentos

  • Lutarás por seus direitos até o últimas consequências.
  • Libertarás os oprimidos e oprimirás os opressores!
  • Tornarás o mundo um lugar mais justo com a sua verdade, e é só nesse mundo que valerá a pena viver.

Beremord

A Era do Sangue havia finalmente chegado ao fim, mas muitas famílias haviam sentido o impacto da fome e da pobreza. Beremord era uma dessas pessoas, um aldeão Luminin de família pobre, que sempre passou dificuldades e nunca teve grandes oportunidades na vida.

Recusando-se a perder sua honra e partir para uma vida de crimes, ele envelheceu trabalhando em uma Taverna sem grandes esperanças, num mundo onde precisava lidar constantemente com a fome e a miséria.

Um certo dia, voltando para casa, cansado após um longo dia de trabalho mal remunerado, uma figura esguia escondida em uma capa surge abruptamente de um telhado, e o persegue. Beremord, com medo, corre o mais rápido que pode, mas mesmo com seu corpo em forma, sua idade já não permitia tanta agilidade, e em um certo momento, a figura finalmente o alcança em um beco sem saída.

Por dentro da capa da estranha figura, uma pequena luz pulsava intensamente, penetrando até mesmo fibras do manto escuro da figura misteriosa.

Ela então se revela. Era um Metalóide, mas não um Metalóide qualquer, aquele era Valis, o conhecido e lendário Corsário. Já numa idade avançada com sua pele enrrugada e uma longa barba, Valis puxa o objeto brilhando de seu manto e o entrega a Beremord, é a Aldrava Primordial.

"Ela o escolheu." - Ele disse. Disse também que a anos procurava um portador, mas que mesmo em seus anos de busca, a Aldrava não havia brilhado para ninguém, exceto para o velho Beremord.

Assustado, Beremord estende sua mão, segurando a Aldrava confuso, e perguntando ao ex-Avérnico: "O que poderei fazer com isso? Eu já estou velho, no fim da minha vida, que lições poderei ensinar?" Valis sorriu, e disse que apenas a Aldrava poderia decidir isso.

Em um segundo, o artefato se vinculou a Beremord, transformando-se pela primeira vez, não em uma arma, mas em um Jarro, o Jarro de Beremord.

"A Era do Sangue trouxe muita tristeza e miséria para o mundo. A Aldrava sabe disso, e ela escolheu você para mudar essa realidade, não a desaponte." - Disse Valis.

Num piscar de olhos, Valis desaparece, e Beremord encara o Cântil mágico curioso. Pela primeira percebe Beremord tem um propósito, e um dos bons.

A Magia do Jarro era tão poderosa que podia derramar qualquer líquido, em qualquer quantidade, de forma ininterrupta.

Beremord, mesmo em idade avançada, aceita a tarefa da Aldrava, levando alimentos, água e cura para soldados e famílias desesperadas por todo mundo.

O Avérnico nunca revelou o segredo do Jarro, nem fundou igrejas do Santo Avérnico e estátuas apenas foram erguidas em seu nome anos depois de seu desaparecimento. Silenciosamente, o Avérnico completou sua missão até o seu último dia.

No dia em que os feitos do Avérnico foram finalmente descobertos, Beremord desapareceu sem nunca mais ser visto.

Ele ficou conhecido como o Avérnico da Fartura, da Benevolência e da Bondade.

Ensinamentos:

  • Ajudará aqueles que precisam e lhe ajudarão em dobro.
  • A Bondade será sua palavra, e é nela que você cultivará sua fé.
  • Extirparás o sofrimento do mundo, e estará extirpando o seu próprio.

Lazan

Lazan foi um Aventureiro Valdari que viveu a Milênios atrás nos reinos submersos de Timéria.

Um dia, numa busca corriqueira por alimentos além dos Domos seguros de seu reino, Lazan foi atacado por um imenso Ípiro. A criatura estava furiosa, pois havia sido seriamente ferida em alguma luta anterior, e assim que avisou Lazan, atacou ferozmente.

Mesmo ferida, Lazan sabia que não teria chance contra uma criatura daquele tamanho, então nadou o mais rápido que podia para um Navio naufragada, quando foi subitamente atacado por uma investida do Ípiro. Lazan desviou da investida, e a criatura acidentalmente investiu contra um grande tridente de madeira talhado no Navio, causando um tremendo impacto que destruiria o Navio e lançaria seus destroços em alto mar.

Curiosamente, entre os destroços, algo chamou a atenção de Lazan, era um curioso Jarro com o símbolo da Igreja do Avérnico. Lazan teria encontrado acidentalmente a Aldrava Primordial.

Ao tocar o Jarro, a Aldrava se vinculou ao Aventureiro, transformando-se imediatamente no Tridente do Além-mar.

Lazan voltou para seu reino com o Tridente, e rapidamente se tornaria uma lenda. O Tridente lhe forneceria incríveis poderes de locomoção, e foi graças a esses poderes que o Valdari se tornaria uma das lendas Valdarianas de Timéria, tendo tornado-se um Cavaleiro de Giurad e protegido os Reinos Timerianos inúmeras vezes.

Lazan também teria derrotado Avalagia, uma Terrível Ípimera Branca que a anos aterrorizava o oceano de Timéria.

Lazan ficou conhecido como o Avérnico do Domínio, do Poder e da Liderança.

Ensinamentos

  • Com sua lança atravessarás seus mais temidos pesadelos.
  • A força de um Guerreiro está na sua força de vontade, e na sua lealdade com seu povo.
  • Quem empunha o poder empunha o dever.